No último dia 05 de junho de 2013, os jornalistas internacionais da APES, participaram da reunião de imprensa na Chancelaria Federal, Berna com a Sra. Corina Casanova, Chefe do Estado Maior do Conselho Federal, como também a Sra. Barbara Perriard, Chefe da Seção de Direitos Políticos e o Sr. Claude Gerbex, porta-voz da Chancelaria Federal / Informação e Comunicação, sobre o tema dos direitos políticos(iniciativas, referendos), e especialmente sobre a questão do voto eletrônico.1 A primeira parte da apresentação, foi dedicada as cenas da atividade do governo em Berna, como por exemplo, como o poder executivo supremo, o Conselho Federal deve ter uma visão e avançar resolutamente na abordagem dos temas, sem nunca perder de vista, o poder político e a participação das pessoas.

 Elas tem de fato duas ferramentas “poderosas”, o referendo e a iniciativa. E graças a elas, a determinação da direção do país.

A Chancelaria Federal lida com os assuntos do Conselho Federal. Antes de uma questão política estar incluída na agenda, ela passa por diferentes fases. É de responsabilidade da Chancelaria garantir o bom andamento do processo. Por outro lado, a Chancelaria informa o público sobre as decisões e projetos do Conselho Federal.

Finalmente a Chancelaria Federal assume tarefas de coordenação. Ela desempenha um papel crucial entre o Conselho Federal e o Governo Federal, a Assembléia Federal e de países estrangeiros.

A reunião do Conselho Federal geralmente começa às 9 horas, ou mais cedo, e é composto por dez pessoas: os sete conselheiros federais, o chanceler e os dois vice-reitores.

Uma sessão dura de três a seis horas, em média e 2.500 temas são tratados a cada ano, tal implica a carga de trabalho que o colégio do governo não pode tratar em detalhes cada um dos casos, razão pela qual, são agendados os casos em que o concenso é adquirido em que há discussões e finalmente, os outros em arquivos confidenciais.

O Conselho Federal também realiza sessões especiais (a chamada “aposentadoria” ou sessões “Klausur”), para determinados objetos em uma aplicação particular.

Estas sessões especiais são, por vezes, realizada no Palácio Federal, mas também do lado de fora- por exemplo, a Maison de Watteville, uma residência aristocrática construída em 1446 e doada a Confederação em 1934, por Emanuel Watteviles.

É nesta casa que acontecem as tradicionais “entrevistas Wattevilles”.

Os jornalistas tiveram a oportunidade de visitarem a casa Watteville localizada na parte velha de Berna, e também recebidos com  gentileza  e com  um requintado  aperitivo.

A Comunicação das decisões do Conselho Federal, é uma tarefa central da Chancelaria Federal. Em geral, no final de cada sessão do governo, um, dois e às vezes até três conselheiros federais comparecem perante a mídia. Se este não for o caso, pelo menos é o porta-voz do CF, o vice-chanceler os correspondentes parlamantares disponíveis no Centro de Mídia do Palácio Federal. Há cerca de 70 conferências de imprensa cada ano.

A Chancelaria Federal é responsável por vários portais e um milhão de páginas da web. Ela desempenha um papel central, garantindo o exercício e a execução, sem problemas, como por exemplo: Aconselha comitês e comissões de iniciativa de referendo. Controla as listas de assinaturas apresentadas. Satisfaz as iniciativas populares. Organiza referendos e eleições para o Conselho Nacional. Na  Suiça, os cidadãos têm três opções para a ação em nível nacional:

. A iniciativa popular com 100 mil assinaturas, é possível solicitar uma emenda à  Constituição. Esta é uma característica única! Muitas vêzes surpreendidos, no exterior.

. O referendo facultativo com 50 mil assinaturas, é possível mudar a lei. Novamente, este é um fenômeno único que as pessoas têm uma palavra a dizer depois do Parlamento tomar as decisões!

. O referendo obrigatório de cada emenda constitucional deve ser apresentado ao povo. A adesão da Suiça a uma organização internacional também está sujeita a referendo obrigatório.

Em 2000, a Chancelaria Federal lançou o “voto eletrônico”, em estreita colaboração com o cantões, e que tornou possível votar através da Internet.

O contínuo desenvolvimento do sistema é da responsabilidade dos cantões, mas a Confederação define as condições de enquadramento.

Depois foi a vez, da Sra.Perriard, Chefe da Seção de Direitos Políticos na Chancelaria Federal, de expôr alguns pormenores dos segredos da votação eletrônica  e dois fatores podiam ser identificados:

. Em primeiro lugar, os instrumentos de democracia direta,como apresentado anteriormente pela Senhora Chanceler.

. Em segundo lugar, a estrutura federal do Estado. A complexidade dos direitos políticos suiços na interação entre os dois fatores mencionados. Os diversos instrumentos da democracia deve ser considerada no mesmo contexto da estrutura federativa do Estado, o que multiplica por 26 cantões e três níveis a oportunidade de participar no processo democrático de tomada de decisões. O projeto de digitalização dos direitos políticos deve ser colocado neste contexto. A introdução do voto eletrônico reflete a cultura e estrutura dos direitos políticos na Suiça, com novas tecnologias.

A introdução do voto eletrônico foi dividido em quatro fases:

  • Votação pela Internet
  •  Eleição pela Internet
  • Coleta das Assinaturas eletrônicas para as iniciativas populares e referendos
  • Coleta das Assinaturas eletrônicas para o voto. Os cantões, os sócios da confederação estão em uma ou duas fases do projeto

A Suiça optou por uma estratégia de pequenos passos nesta área. Mas foi impulsionada por questões relacionadas com a digitalização dos direitos políticos:

. A confiança nas autoridades, os direitos políticos é forte e deve ser mantida. Deve ser promovida a aceitação e confiança no canal eletrônico.

.Os desafios no campo da segurança deve ser tratada principalmente. Sistemas de segurança e sua adptação a novos riscos é uma tarefa contínua.

. Finalmente o processo existente deve ser revisto e, se necessário, ajustado.

Estes desafios são superáveis com a concordância com os cantões que pode ser considerado, com razão, como os verdadeiros “líderes do projeto” Eles decidem se e quando – introduzir o canal eletrônico de votação.

Votação eletrônica tem uma série de benefícios para os leitores e para as autoridades competentes

Com o voto eletrônico, o eleitor não pode emitir votos nulos.

A Suiça, manteve o seu papel pioneiro no campo da digitalização dos direitos políticos. Os fatores-chave para o sucesso do projeto Swiss foram:

. A introdução em etapas, de acordo com o tema “segurança em primeiro lugar”

. Planejamento foi coordenado de acordo com os cantões.

. A abordagem federalista seguiu a estrutura do sistema de direitos políticos.

. Colaboração com o mundo da ciência (Berner Fachhochschule, ETH Zurich), tem garantido o desenvolvimento do projeto, levando em conta a voz às vezes crítica do meio ambiente.

O processo de digitalização dos direitos políticos foi iniciado com êxito, segundo a explanação, aos jornalistas presentes.

Seguimos em um passeio pela cidade, e nos dirigimos “A Casa Beatrice von Wattenwyl” na Junkerngasse.  Aqui tivemos praticamente uma aula de história pelo Dr.Urs Staub-Chefe da Seção do Museu /   Coleção e Cultura, sobre as várias famílias que habitaram nesta casa , durante cinco séculos, além das coleções ali existentes, arquitetura até a sua doação para a Confederação Suiça.

 A CASA BEATRICE VON WATTENWYL EM  BERNA

Introdução

A Casa Beatrice von Wattenwyl na Junkerngasse, é o exemplo clássico de uma casa patricial, que – por juntar as casas de várias familias durante cinco séculos, depois  foi reformada e refeita por um mandatário de alta posição e um arquiteto dotado, e esta foi incorporada na cidade . Desde1934 o governo federal, recebe seus convidados nesta casa. Um legado de 1929, assegura ao edificio não só o destino para que é utilizado,  mas também estipula a manutenção do  seu caráter  de uma casa antiga da cidade de Berna.

História da construção da casa até 1695

A parte de que sabemos que a parte  mais antiga  é o porão. . O chão tem o pavimento  de ladrilhos de barro  mais antigo da cidade de Berna; os ladrilhos tem o carimbo que prova que foram feitos na abadia cistersiense de Frienisberg. Em 1446 Loy von Diesbach uniu  a  sua casa com a casa ao lado situada um pouco mais acima da cidade, que hoje é a parte central da casa atual. Com esta junção começa a história própriamente dita  deste grupo de casas.

O ano de 1449  gravado no relevo  de armas da familia Diesbach encontrado no porão central  da ala sul , indica provavelmente o fechamento da unificação que é visível até hoje nas arcadas de bico das alas do meio e ao oeste, assim como a fachada que da para a rua.

Depois de curta separação , em 1536/38 as casas foram reunificadas  em uma única mão . No ano de 1560 o governo da cidade , concedeu a quantia de 60 libras para a restruturação  geral desta sua casa de representação , e esta segunda restrutura da casa influenciou a sua aparência externa e também sua reorganização interna no primeiro e segundo andares da casa que dá para a Junkerngasse. De toda a parte sul do grupo de construções, sobrou sómente o porão „em forma de barril da época de 1705.  A parte Oeste  da casa da frente manteve sua fachada para a rua, assim como sua repartição interna e sua entrada própria. Efectivamente esta parte da casa não tem nada à ver com as duas outras. Até a Reformação  pertencia, com a então casa de estrebaria , a famosa „casa mal assombrada“(No.54) , ao Mosteiro de Interlaken como casa de cidade e apartamento do revisor. No ano de 1529 o mercenário Hans Frisching, que tinha sido exilado por muitos anos e mais tarde retornou à cidade , cunhado de Niklaus Manuels, comprou a casa por 1100 Libras. Deste tempo é o porão, a divisão interna da casa e os consoles das paredes. Um contrato da empreiteira de maio de 1529, documenta a reforma geral.  A reorganização de 1695 -1710

A se supor, graças a gravação da data do ano 1695  na pedra acima do portal que leva à varanda, Samuel Frisching, naquela época  , deve ter  dado à casa da familia na Junkerngasse a sua fachada  atual com quatro andares para o lado da rua. Dez anos mais tarde ele comprou a casa dupla mais cidade à baixo dos Steiger. Com isto a propriedade assumiu a totalidade de sua forma atual. Então, Frisching mandou alterar a fachada da parte leste da casa até ficar da mesma altura da parte oeste. Com isto a fachada da casa tomou a sua forma atual. A idéia da reconstrução  da casa em sua totalidade, começada em 1705,é simples. Frisching conserva as três casas antigas que dão de frente para a rua e lhes dá luz e ar, por criar um pátio interno espaçoso; substitui a torre da escadaria  na fachada da parte  da casa do meio, por uma grande escada aberta  em forma de ferradura, aberta para o pátio na sua parte oeste; e manda  derrubar a parte sul ,de todas as tres casas  até o nivel do andar térreo. Em seu lugar cria um palácio de cidade em puro estilo Louis –XIV, a construção mais importante deste estilo da cidade de Berna. A coluna dorsal da concepção integral é seu eixo central de 100m de comprimento. Esta  organiza  a distribuição dos aposentos  interiores, e a divisão do pátio e do jardim. Ela começa no portal principal e acaba na parte do gramado do jardim.

Nem planos de construção assinados, nem documentos de edificação dão informação sobre  o arquiteto. Mas duas construções de habitações em Genebra, Rua Calvin 11 (1706)e 13 (1708) são muito parecidas com o edificio de Berna. O arquiteto principal em Genebra por volta de 1700-1712 é o Frances Joseph Abeille. Nas plantas póstumas deixadas pelo arquiteto Bernez, Albrecht Stürler, se conservou um projeto assinalado como sendo trabalho de Abeille, e que se refere à Junkerngasse 59; desta planta, que ao menos parece estabelecer a relação entre Abeille e Frisching, se veem analogias diretas  tanto entre o edificio novo de 1750 em Berna como também com o castelo pertencente à Abeille em Thunstetten (1713) e com aquelas duas casas particulares em Genebra.  Com isto pode se ter certeza da atuação  de Abeille no planejamento (da casa  na Junkerngasse em Berna).

Transformações nos séculos 19 e 20.

No ano de 1838 a propriedade da (familia) Frisching passa para (a familia) von Wattenwyl.

Os dois pequenos pavilhões graciosos de 1758 nos cantos de frente do terraço desaparecem; em vez das balustradas em pedra de areia, são erguidos parapeitos em ferro batido; e no pátio desde 1886 os até então abertos espaços entre as colunas da escadaria,  são fechadas com uma espécie de janelas .

Depois da morte da mãe de Beatrice von Wattenwyl (1901) os últimos  donos particulares , mandaram trazer suas  colecões de arte , que coletaram durante anos de viajens à trabalho no exterior para cá , e  mandam transformar a casa por dentro entre 1902 e 1907 pelo arquiteto , seu parente próximo, Henry B. von Fischer (1861 – 1949) . Ele dá aos aposentos de representação no primeiro andar a aparência que tem hoje.

Ele manda colocar os brasões de armas (Frisching sobre o portal principal,  von Wattenwyl sobre  a porta do salão do meio no primeiro andar, e possivelmente o brasão dos Frisching, na escadaria). Assim toda a redecoração interna  foi seguinda a moda do gosto dos tempos, desde a Regência até o começo do século 20.

 Por contrato de doação de 13 Dezembro 1929 , Jakob Emanuel von Wattenwyl (1863 – 1934), deixa a totalidade do que  herdou de sua esposa para a  Confederação   Suiça. Com a morte do doador em 1934, o legado atinge força de lei, e dai por diante a Confederação assume a casa , que foi chamada de Casa Beatrice von Wattenwyl com referência à esposa do doador. No senso da doação desde dai, tanto  a casa da frente como a de trás estão à disposição do conselho nacional (Bundesrat) para uso representativo .

Tratado e testamento proibem as autoridades de efetuarem  qualquer mudança radical à casa.

De acôrdo com estas estipulações de proteção a diretoria das construções federais, hoje  ministério federal de construções, mandou renovar a casa passo à passo, em 1949 a fachada da rua, 1957-1958 a entrada, o pátio, a escadaria, a ala sul e os terraços. Foi nesta época que a fachada sul recebeu a vidraça pequena das janelas e o terraço principal recebeu de volta a balustrada Louis-XIV de pedra de areia, que estava bem documentada em ilustrações de tempos anteriores. Para a proteção das valorosas tapeçarias nas paredes da  escadaria se as colocou sob vidro, e foram enquadradas , por causa do seu grande tamanho, numa construção de metal leve. Depois da restauração do andar térreo da ala sul 1983-1986, também esta parte da propriedade, pode ser utilizado para os fins da doação.

Os proprietários da casa de 1529 até hoje

Como a „casa Frisching“, que Jakob Emanuel von Wattenwyl doou à Confederação Suiça no ano de 1934 como „ Casa Beatrice von Wattenwyl“ foi  habitada através de quatro centenários,  aqui expostos.

(Os ) Frisching

1529-1559      Hans (I) Frisching ( 1486-1559)

1559-1577      Wolfgang (1551-1577)

1577-1583      Hans (II) (1548-1583)

1583-1620      Johann (III) (1569-1620)

1620-1683      Samuel (I) (1605-1683)

1683-1721      Samuel (II) (1683-1721)

1721-1726      Johann (V) (1668-1721)

1726-1780      Rudolf Emanuel (1698-1780)

1780-1789      Johanna Margarethe (1730-1798), marido: Johann Rudolf Frisching (1724-1778)

1789-1838      Elisabeth Sofie (*1773) , marido: Hans Rudolf Frisching (1761-1838)

(Os) von Wattenwyl

1838-1872      Sofie Rosine Frisching (1793-1854), marido: Friedrich Ludwig von Wattenwyl   (1786-1872)

1872-1877      Ferdinand Karl Friederich von Wattenwyl (1820-1877)

1877-1934      Beatrice von Wattenwyl (1867-1923), marido: Jakob Emanuel von Wattenwyl (1863-1934)

1934    Confederação Suiça

Em 1512 Hans Frisching (I) pertencia à corporação dos açogueiros. Como mercenário sem permissão oficial , foi preso em1513, em 1518 banido da cidade e seus bens confiscados. Em 1528 lhe foi permitido voltar para sua cidade natal. Foi eleito ao Grande Conselho da cidade em 1535, em 1542 foi eleito ao Pequeno Conselho. Em 1546 veio para  a cidade de Lausanne como administrador do soberano de Berna, onde forçou  a introdução da Reformação à força.

Seu quinto filho, Wolfgang, que havia herdado a casa, morreu jovem junto com a esposa e o filho de peste. Assim a casa passou a pertencer à seu irmão mais velho, Hans (II) .Este era administrador  em Morges. Johann (III), filho primogenito de Hans (II), se tornou  administrador de Nidau, em 1612  membro do Pequeno Conselho (de Berna) ,em 1613 da corporação dos açougueiros; foi abatido em Tirano em 1620. Seu segundo filho, Samuel(I), coroou sua carreira de cargos oficiais com o cargo de Schultheiss, governador estado de Berna e suas possessões.

Samuel (II) – terceiro filho de Samuel (I)- que terminou a renovação de sua casa grandiosa em setembro de 1707, comprou em 1709 o dominio de Rümligen. No ano de 1664 ele tinha se tornado membro do Conselho Grande (da cidade), em 1670 Schultheiss governador da cidade de Burgdorf, em 1684 coronel do regimento dos  da Suiça francesa, em 1685 membro do Pequeno Conselho , em 1691 diretor do sal (cargo oficial), 1694 presidente da confraria dos açougueiros , 1695 comandante mor do cantão de Waadt ,que então pertencia à Berna, em 1701  o caixa em chefe da parte francesa do „estado“ de Berna. Em 1712  ele foi o comandante em chefe das forças reformadas (não católicas) na segunda guerra de Villmergen e levou os Berneses à vitória. Em 1715 finalmente foi eleito Schultheiss ,chefe do estado de Berna.

O filho mais novo e herdeiro de Samuel(II), Johann (V), era o senhor de Rümligen, em 1711 em Morges. Ele morreu em 1726 em Pisa em uma  viajem como enviado oficial. Como Johann (V) tinha restado sem filhos, a casa passou, para o filho de seu irmão mais velho, Rudolf Emanuel Frisching. Este foi proprietário da casa durante 54 anos, e foi também o senhor de Rümligen. Então a casa passou à sua única filha Johanna Margarethe, que em 1746 havia casado com seu primo Johann Rudolf Frisching. Ela deixou a casa para sua neta Elisabeth Sophie Frisching, que por sua vez casou-se com um primo da familia Frisching, Hans Rudolf.

A filha deles, Sophie Rosine, herdou a casa e o dominio de Rümligen.

Pelo seu matrimonio com Friedrich Ludwig von Wattenwyl a herança passou em 1838 a pertencer à familia von Wattenwyl. Seu sucessor como Senhor em Rümligen e proprietário da Casa Frisching na Junkerngasse,  foi seu filho Ferdinand Karl Friedrich von Wattenwyl, coronel do estado maior da confederacão helvética. Seu segundo casamento com Ida Bertha Anna von Werdt foi abençoado com três filhas; a mais jovem, Beatrice, se tornou a herdeira de Rümligen e da casa na Junkerngasse, que ela trouxe ao casamento com seu primo, Jakob Emanuel von Wattenwyl. Como não tiveram filhos, veio à doação para a Confederação Suiça.

Descrição

O exterior

O lado da casa que é voltado para a Junkerngasse, se apresenta como „uma entre muitas“.A união das três casas originais é só marcada pela goteira comum de todas e o „vestíbulo de passarinho“. Sómente o brasão dos Frisching no portão da casa na passagem coberta da rua da casa Casa  von Wattenwyl uma nota especial.  Bem diferente é o aspecto visto do terraço da catedral ou do jardim Inglês: na fachada sul da cidade antiga, ao leste da catedral, a casa von Wattenwyl apresenta , assim como  a casa von Erlach , um segundo acento senhoril. Com a fachada sul da casa em sete eixos de 1705, ela é menos larga do que a casa dos Erlach (Erlacherhof), com dois andares ela também é mais baixa, mas se incorpora de uma forma muito menos“ discreta“  na fachada da cidade. Com o forte acento no seu eixo central, da um sinal de sua independência, com o qual quase faz esquecer a sua vizinhança.

A torrezinha no cume da ala sul, a cumeeira com o brasão dos Frisching acima dos três  eixos de janelas do meio , o terraço no segundo andar, a escadaria dupla que leva ao jardim e especialmente  todo o arranjo do jardim acentuam este eixo que é perpendicular  ao decurso da Junkerngasse A disposicão do jardim começa própriamente dita  ao lado do portão principal na passagem coberta , pois o eixo que ali inicia faz o principio. Em seguida , o pátio e a escadaria.  continuam  atravessando o quarto que leva ao jardim e passa depois pelo terraço principal da jardinagem e em volta deste eixo se organizam  escadas e mais quatro rampas por todo o jardim descendo até chegar ao gramado. Esta disposição de jardim é única tanto em Berna , como em outros lugares.

Pequeno Resumo:

A casa chamada pelo nome de sua última proprietária, Beatrice von Wattenwyl, se compõe de três casas  da idade média que foram acopladas para formar uma única maior. Primeiro em 1705 foi acrescentado à casa a ala sul representativa no estilo de Louis XIV, entre 1902-1907 foi feita uma reestruturação e remodelagem do interior da casa. Em 1934 a casa passou a ser propriedade da Confederação para fins de representação.

A casa foi restaurada, entre 1983 e 1986. Trouxeram belos e ricos móveis, quadros , tapetes, etc do século 17, 18, etc, também de outras casas pertencentes à Confederação, para a decoração.

Se modernizaram os banheiros e a calefação . Os quartos de dormir foram redecorados e transformados em biblioteca e salões para servir outras finalidades. Por exemplo o salão em estilo „Empire“ (Império) do século 19. onde suas paredes foram revestidas em tecido rosa-antigo,  no estilo e gosto da época da última moradora.

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