
„O motivo é para mim secundário, o que quero representar é o que existe entre o motivo e eu Claude Monet”

Pela comemoração do vigésimo aniversário da Fundação Beyeler, ela dedica uma exposição ao um dos maiores e mais popular artista do mundo, Claude Monet.
No último dia 21 de janeiro às 11 horas, a Fundação Beyeler, abriu suas portas a presse conferência para esta amostra, com esclarecimentos de seu Diretor, Sam Keller e do curador Ulf Küster e para apresentar a exposição, o convidado de honra Philippe Piguet o bisneto de Claude Monet.

Philippe Piguet-Formado em História, Literatura Moderna, História da Arte e Arqueologia. Professor de História da Arte em Paris desde 1986, além disso, ele tem mais de 20 anos uma atividade de conferências na França e mais além. Sua área de estudo abrange o periodo compreendido no começo do século XX até o presente, e seus interesses dizem respeito ao periodo impressionista – particularmente ao seu bisavô, Claude Monet, e sobre a arte contemporânea como tem desenvolvido desde da década de 1960.
A amostra é uma autêntica festa de luz e de cor. Reconta o percurso artístico do pintor francês do tempo do impressionismo atá a célebre ninféia. A exposição é a sua paisagem mediterranêa, a costa selvagem do Atlântico, águas do Sena, o prato de flôres, a catedral, a ponte sob névoas, o bloco de feno etc.

Claude Monet um grande pioneiro da arte, foi com ele que se encontrou a chave do jardim secreto da pintura moderna, abrindo os olhos de todos para uma nova visão de mundo.
O termo impressionismo deriva, do título de sua obra: “Impressão: Sol Nascente 1872”
Que formou parte do Salão de Refugiados de 1874. Por volta de 1890, Monet desenvolveu o conceito das “séries”, em que o motivo é pintado diversas vezes com distinta iluminação. Ao mesmo tempo começou a trabalhar no jardim de sua casa em Giverny com os nenúfares (designação comum a diversas plantas da familia ninféia, bandeja d’agua).
Suas obras mais tarde, são compostas, sobretudo por série de paisagens e jardins.

De todos os impressionistas, Monet foi o que mais praticou o plenairismo, ou seja, a pintura “plein-air”, ao ar livre, pleno, total. Existiam vários artistas paisagistas antes de Monet, mas se nota que suas obras eram realizadas em atêlies, por um prévio esboço. Até a metade do século XX as pinturas a óleo eram realizadas artesanalmente e guardados em frascos. A invençãos dos pomos (um produto da Revolução Industrial), permitiu aos pintores levar a pintura à óleo ao ar livre, sob o sol, sem que estes elementos se secassem e se oxidassem rapidamente, como havia sucedido até então.

Já na escola, Monet desenhava caricaturas de seus professores e outros estudantes, e eram expostas nos comercios e com a idade de 15 anos êle já era conhecido em toda a cidade e cobrava 20 francos pelos desenhos.
Em seus últimos anos Monet, destruiu por sua conta própria várias de suas pinturas, já que não queria que obras sem terminar, entrassem no mercado da arte, como secedeu depois de sua morte. Em 05 de dezembro de 1926, Monet falece com 86 anos de idade, em Giverny.

Em 1947 Marc Chagal disse “Monet é para mim, o Miguel Angelo de nossa época”.
Em 1949, houve uma exposição impressionista no Kunsthalle de Basiléia, e que teve especial importância. O resurgimento do interesse pela obra de Monet também levou ao incremento e o número de visitantes a Orangerie.

A exposição, da Fundação Beyeler, reúne 63 obras-primas do pintor francês, incluindo 15 pertencentes a coleções particulares e dos maiores museus europeus, americanos e japoneses. Museu Orsay de Paris, Metropolitan Museu, Museu de Arte de NY, Museu de Arte de Boston e Tate de Londres e as coleções particulares, pouco raras de se ver em público.
A exposição na Fundação Beyeler- Riehen- Basel
De 22.01 até 28.05.2017
Aberto das 10 – 18 horas
Quarta-feira até às 20 horas
Citações: Claude Monet

Contraluz
“Perseguindo um sonho. Eu quero o impossivel”

O Sena
“Rio Sena. Posso pintá-lo por toda a vida, a toda a hora, por todas as estações. Não me canso, para mim é sempre novo”

Falésias e Costa
“Conheces a minha paixão pelo mar. Estou ficando louco”

Londres
“Londres, que amo sobretudo a névoa. Sem o nevoeiro, não seria uma bela cidade. É a névoa que lhe confere a sua magnifica amplitude.”





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